SÃO JOÃO CALÁBRIA NOS VISITA COM OS SEUS ÓCULOS
Estes tipos óculos usados por São João Calábria não se sustentam nas orelhas, como os que conhecemos, mas eram os chamados "óculos pince-nez". As lentes eram ligadas por um pequeno mecanismo de mola, que apertavam os óculos no nariz e assim permaneciam fixos. Para evitar que escorregassem das mãos, estavam amarrados com um fio, que também podia ser agarrado ao pescoço.
SÃO JOÃO CALÁBRIA FALA-NOS COM OS SEUS ÓCULOS
Por vezes diz-se que nos devemos colocar "no lugar do outro", mas certamente seria muito mais interessante colocar-se "os olhos do outro" para observar o mundo como o outro o vê, para se debruçar sobre os mesmos detalhes e compreender a importância das coisas de acordo com a sua "maneira de ver".
E, evidentemente, não é uma questão de dioptrias...
Se estas lentes pudessem falar, dir-nos-iam o que aqueles olhos viram, mas ainda mais, mostrar-nos-iam como é que as imagens que as atravessavam recompuseram-se no coração de padre Calabria e o faziam cheio de alegria, tristeza, entusiasmo ou frustração. Precisaríamos todos de lentes como estas, para compreender a sua capacidade de perdoar, de acolher, de abençoar, mas também de ficar zangado... Não sabias que até os santos se zangam? Mas foi precisamente porque ele sabia ver além, porque à luz do Evangelho não podia aceitar compromissos, nunca!
As lentes certas que compensam a nossa visão imperfeita não são aquelas que "resolvem as coisas," mas são as lentes da fé, que olham para as profundezas das coisas com um olhar de amor.
Graças a vocês, óculos, tornamo-nos curiosos para ver o mundo com olhos diferentes, mas não podemos fazê-lo sem as lentes da fé, os únicos que nos podem aproximar do olhar de Deus. Sabemos ler com a mesma fé os acontecimentos que nos desafiam hoje?


E, evidentemente, não é uma questão de dioptrias...
Se estas lentes pudessem falar, dir-nos-iam o que aqueles olhos viram, mas ainda mais, mostrar-nos-iam como é que as imagens que as atravessavam recompuseram-se no coração de padre Calabria e o faziam cheio de alegria, tristeza, entusiasmo ou frustração. Precisaríamos todos de lentes como estas, para compreender a sua capacidade de perdoar, de acolher, de abençoar, mas também de ficar zangado... Não sabias que até os santos se zangam? Mas foi precisamente porque ele sabia ver além, porque à luz do Evangelho não podia aceitar compromissos, nunca!
As lentes certas que compensam a nossa visão imperfeita não são aquelas que "resolvem as coisas," mas são as lentes da fé, que olham para as profundezas das coisas com um olhar de amor.
Graças a vocês, óculos, tornamo-nos curiosos para ver o mundo com olhos diferentes, mas não podemos fazê-lo sem as lentes da fé, os únicos que nos podem aproximar do olhar de Deus. Sabemos ler com a mesma fé os acontecimentos que nos desafiam hoje?

